Pacificadores

O desenvolvimento da tecnologia, com o acesso à Internet e, consequentemente, às redes sociais, nos trouxe muitas facilidades. Podemos reencontrar amigos com quem estudamos ou trabalhamos no passado, acompanhar as atividades de amigos e parentes que moram longe, fazer novas amizades e conhecer, ainda que virtualmente, parentes que moram em outras cidades, estados e até outros países. Mas as redes sociais também têm se revelado um verdadeiro campo de batalhas. Basta alguém comentar algum assunto que esteja na mídia para receber comentários ofensivos e malcriados. Isso quando não é “cancelado”, ou seja, é bloqueado por amigos ou perde seguidores. É comum acontecer essa situação principalmente com celebridades. Se alguém famoso faz alguma declaração controversa ou é flagrado em alguma situação duvidosa, suas redes sociais são bombardeadas com ofensas de todo tipo. Agora, pergunto: Como nós, cristãos e filhos de Deus, temos nos portado, não apenas nas redes sociais virtuais, mas também nas reais? Como reagimos quando nosso time perde e os amigos ficam mandando piadinhas e “tirando o sarro” pelas mídias sociais e pelo WhatsApp? Como reagimos quando ofendem nossa ideologia política? Parece que futebol e política têm sido assuntos sensíveis, que abalam amizades e até famílias! Como reagimos quando somos diretamente provocados? No texto da leitura bíblica, Paulo nos aconselha a buscar viver em paz com todos. Vingança? Nem pensar! Deixe isso com Deus! O que Jesus nos ensinou? A tratar bem o nosso inimigo! Lembre-se do que ele falou sobre dar a outra face (Lc 6.29). Aos nossos olhos, essas ordens são absurdas! Mas o Senhor está nos ensinando a não responder a uma violência com mais violência, caso contrário, teremos um ciclo sem fim. O mundo está precisando de pacificadores. Jesus pode contar com você?