Devocional - terça-feira, 1 de outubro de 2024

Perdão

Imagem de um quadrado genérico com bordas arredondadas, em uma figure.



 

Terça-feira, 01 de outubro

Perdão

Leitura Bíblica:
2 Crônicas 33.1-20

 

Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados (Is 43.25).

Durante a 2ª Guerra Mundial, Hitler foi responsável pelo chamado “Holocausto”, que causou a morte de cerca de 6 milhões de judeus. Em 1935, Mussolini ordenou ataque contra a Etiópia, executando mais de 35 mil cidadãos. Franco, ditador na Espanha, perseguiu e matou mais de 150 mil pessoas, dentre elas protestantes, pensadores livres e intelectuais, durante o período do Terror Branco. Bin Laden comandou o ataque terrorista às torres gêmeas nos Estados Unidos em 11/09/2001, causando mais de 3200 mortes. Certamente essas ações citadas nos causam desconforto, repulsa e talvez até o desejo de executar a justiça da lei do talião: “Olho por olho, dente por dente”.

Dá para perceber algo em comum entre essas informações tenebrosas e o rei Manassés, conforme nossa leitura bíblica, não é? Manassés queimou seus filhos em sacrifício, reconstruiu lugares pagãos de adoração, construiu altares a Baal, fez postes de idolatria para Aserá, cultuou estrelas, praticou feitiçaria, consultou médiuns, levou a nação inteira a pecar, desonrou a memória e o legado de seu pai, e deixou Deus de lado. Será que há o perdão divino para esses tipos de pessoas? Voltando à história de Manassés: ele foi duramente castigado por meio do rei da Assíria. Ali, acorrentado pelas mãos e até pelo nariz, recorreu a Deus em profundo arrependimento e, como diz o versículo 12, “humilhou-se muito”.

A verdade, caro leitor, é que o perdão de Deus é real para todos aqueles que se arrependem e o buscam (conferir Salmo 51). Há perdão para todo tipo de pecador. O senso de justiça de Deus é infinitamente mais elevado que o nosso. Mas o perdão de Deus também é infinitamente maior que o nosso. Manassés alcançou o perdão de Deus, e nós também podemos alcançá-lo, independentemente do nosso passado. Glórias a Deus!

Gabriel de Araújo Almeida, Ouro Branco/MG

 

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Pv 28.13).