A morte

O texto lido trata de um assunto bem delicado, sobre o qual muitos não gostam nem de pensar. Porém, é uma realidade futura da qual não se pode escapar: a morte. O autor da carta aos Hebreus refere-se ao sacrifício do Senhor Jesus ao morrer em nosso lugar, feito uma única vez: ele derramou seu próprio sangue para que pudéssemos ter um relacionamento com Deus. Tal ato definitivo contrastou com o ritual conduzido pelo sumo sacerdote, que a cada ano ia a um lugar específico do templo, o Lugar Santíssimo, e oferecia a Deus um animal. 

Embora alguns tenham a falsa esperança de outras oportunidades futuras, nas quais ainda poderiam buscar ao Senhor, o versículo em destaque deixa claro que só temos uma única possibilidade de nos tornarmos filhos de Deus: esta vida. Depois dela, haverá o justo julgamento divino. O cristão não precisa ter receio da morte, pois por meio dela terá uma aproximação maior e definitiva com Deus no Céu. Porém, para quem não vive com Deus, ela significa o afastamento eterno dele. 

É certo que esta vida terá um fim, por isso devemos estar preparados, tendo em vista que não há como saber com antecedência quando isso vai ocorrer. No passado, dizia-se que “ninguém morre de véspera, só o peru” – isso porque era costume engordar um deles durante o ano e assá-lo para a ceia no dia anterior ao Natal. Hoje, nem ele mais passa por isso, pois com a industrialização dos alimentos, tudo é preparado com bastante antecedência. Só Deus sabe quanto tempo durará nossa vida (Sl 139.16), o que justifica a preocupação humana com o momento da morte. Tal assunto só pode deixar de ocupar nossos pensamentos se entregarmos nossa vida a Cristo (Jo 3.16-18). Os que vivem com Deus sabem que após morte receberão a vida eterna!