Notícias - 22/08/2024 18:43:00

Número de evangelistas de rua cresce na Holanda desde a pandemia

Imagem de um quadrado genérico com bordas arredondadas, em uma figure.
Um evangelista afirmou que os holandeses se abriram mais para ouvir a Palavra de Deus após enfrentarem o coronavírus.

O número de evangelistas de rua cresceu na Holanda desde a pandemia da Covid-19, segundo um levantamento do jornal holandês AD.

Neste ano, várias grandes cidades do país, como Amsterdã, Almere e Tilburg, estão repletas de cristãos evangelizando nas ruas e alcançando vidas para Jesus.

A prefeitura de Amsterdã afirmou que apesar de não ter dados concretos sobre o aumento, observou uma expansão do evangelismo na capital.

“Temos claramente a sensação de que há mais evangelistas nas ruas. Já vem acontecendo há algum tempo, isso não é algo das últimas semanas”, declarou um porta-voz da prefeitura.

Em Tilburg, Enschede, Deventer, Almere, Roosendaal e Lelystad o crescimento de ações evangelísticas também foi registrado. 

Por exemplo, neste ano, em Almere, foram realizados 25 evangelismo. Em anos anteriores, a média de evangelismos era de 10 a 15 durante um ano inteiro.

Evangelizar através de distribuição de folhetos e conversas é permitido sem a necessidade de uma licença, de acordo com a Associação de Municípios Holandeses (VNG).

Os cristãos e organizações missionárias holandesas estão aproveitando a liberdade religiosa no país para cumprir o Ide

Abertos para o Evangelho

É o caso da Fundação Evangelística Shofar, que prega através de ônibus evangelísticos, que distribuem folhetos e Bíblias nas ruas.

"Estamos crescendo tremendamente. Temos quase quinhentas pessoas evangelizando por nós. Este ano temos mil ações planejadas em todo o país”, testemunhou Jan-Dirk Liefting, o presidente da missão.


A Fundação Evangelística Shofar evangeliza nas ruas da Holanda. (Foto: Facebook/Evangelisatie Sjofar).

Jan-Dirk, que evangeliza com a Shofar desde 1999, relatou que os holandeses se abriram mais para ouvir a Palavra de Deus após a pandemia da Covid-19.

"Isso realmente mudou as coisas. As igrejas tiveram que fechar, então mais e mais pessoas queriam fazer algo para espalhar a fé vieram até nós. E, por outro lado, também houve um claro aumento na demanda. O coronavírus mexeu com algo nas pessoas. E então veio a guerra na Ucrânia, o conflito entre Israel e o Hamas. O mundo é tão turbulento que muitas pessoas estão procurando um lugar onde possam ir com suas perguntas de vida”, comentou ele.

O líder ainda observou que os jovens são os que têm mais sede por Deus. "Isso é muito diferente de anos atrás. Às vezes estou conversando com grupos inteiros de alunos. Muitas vezes eles não foram criados como cristãos. Isso os torna muito abertos e curiosos sobre isso”, afirmou.



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