Pastor e família são queimados vivos após levarem muçulmanos a Cristo em Uganda
Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News
Atualizado: segunda-feira, 28 de outubro de 2024 às 11:39
Um pastor, sua esposa e filhas pequenas foram queimados vivos após levarem muçulmanos a Jesus, em Uganda.
De acordo com o Morning Star News, na madrugada do dia 13 de outubro, aldeões islâmicos colocaram fogo na casa do pastor Weere Mukisa, na aldeia de Kibale, no distrito de Namutumba.
Mukisa, de 30 anos, sua esposa Annet Namugaya, de 25 anos, e suas duas filhas, Judith Banirye, de 7 anos, e Sylvia Bamukisa, de 4 anos, morreram carbonizados no local.
O irmão do pastor, James Tusubira, relatou que viu chamas e fumaça saindo da casa de Mukisa às 2h da madrugada.
"Corremos para o local do incidente e encontramos a casa incendiada e os cinco corpos queimados irreconhecíveis", disse ele, em entrevista ao Morning Star News
"Muitas pessoas começaram a chegar até o amanhecer. Garrafas plásticas de gasolina foram encontradas do lado de fora da casa”, lembrou.
Pastor ameaçado
Segundo James, os assassinos eram moradores islâmicos de uma aldeia vizinha, que conheciam o pastor Mukisa. O ataque aconteceu após o líder levar muçulmanos a Cristo em setembro.
"Quando os três jovens muçulmanos se converteram a Cristo, meu irmão começou a receber mensagens ameaçadoras de que ele deveria interromper qualquer contato com os três jovens convertidos e que o ato cometido é contra o ensino do Islã para não se juntar à religião dos infieis", contou.
A polícia perseguiu os criminosos, porém eles conseguiram fugir. Os moradores da aldeia ficaram em choque e com medo de outro ataque acontecer.
"Por favor, orem por nós para que esses muçulmanos radicais que destruíram meu irmão e toda a família possam ser levados à justiça", pediu James.
Perseguição em Uganda
O ataque foi o mais recente de casos de perseguição aos cristãos no Uganda documentados pelo Morning Star News.
A constituição de Uganda e outras leis preveem liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a fé e se converter de uma religião para outra. No entanto, os extremistas condenam os novos convertidos do cristianismo através de torturas, ameaças e muitos são mortos por não negarem Jesus.