Profanação

Belsazar, rei da Babilônia, reuniu mil convidados de honra, além de suas mulheres e concubinas para uma festa. Enquanto bebiam, o rei teve a grande ideia de beber vinho nas taças de ouro e de prata que o seu antecessor, Nabucodonosor, havia saqueado do templo de Deus, em Jerusalém. Em meio à bebedeira e profanação dos objetos sagrados, começaram a louvar os deuses da Babilônia, feitos de ouro, prata, madeira e pedra. Então os festeiros viram algo assustador: apareceram dedos da mão de homem escrevendo alguma coisa ininteligível na parede, defronte do lustre que iluminava o salão de festas. Isso trouxe temor ao rei e aos convidados, e o pior: ninguém sabia decifrar o escrito. Quando a rainha-mãe entrou no salão e viu a situação, lembrou-se de que, no tempo de Nabucodonosor, existia no seu reino um homem chamado Daniel, que decifrava enigmas e interpretava sonhos. Daniel foi chamado, levado à presença do rei e, censurando a atitude do rei, explicou o significado da inscrição MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. “Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim. Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta. Peres: Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas” (vs.26-29). Naquela mesma noite, Belsazar foi morto e seu reino foi invadido pelo Império Persa (v.31). O Senhor puniu a profanação de Belsazar que, para adorar outros deuses, utilizou objetos que haviam sido consagrados para uso exclusivo na adoração a Deus (vs.23-24). A Bíblia declara que somos santuário de Deus. Como temos cuidado de nosso corpo? Temos, moralmente, usado ele para a glória de Deus, como um “vaso para honra, santificado, útil para o Senhor” (2Tm 2.21)? Temos nos alimentado de forma nutritiva? Feito pelo menos uma caminhada? Deus também promete destruir quem destruir o santuário de Deus (1Co 3.17). Cuidemos de nosso corpo!