Queda possível
Quarta-feira, 31 de julho
Queda possível
Leitura Bíblica:
Tiago 1.12-15
Chegando ao [monte das Oliveiras], [Jesus] disse [aos discípulos]: “Orem para que vocês não caiam em tentação” (Lc 22.40).
Quando Jesus ensinou a oração do Pai-Nosso aos seus discípulos, ele já havia passado por severas tentações durante 40 dias, mas foi vencedor. Por causa da sua vitória nessa luta, a retidão passou a ser acessível aos seus seguidores. Jesus não pecou jamais e, como conhecedor das nossas fraquezas, ele nos ensina a pedir forças ao Pai para resistirmos às tentações. É importante saber que a tentação é uma luta espiritual e envolve a nossa própria vontade, luta que quase sempre é travada diante de paixões e desejos pessoais. Por essa razão, Jesus disse que o Espírito que habita em nós está disposto a fazer a vontade de Deus, porém a nossa natureza humana luta contra essa dura batalha (Mc 14.38). As tentações têm base no nosso próprio egoísmo e comodismo, que colocam a nossa vontade própria contra a vontade do Pai. Somos tentados mais fortemente nas áreas em que o domínio é inteiramente nosso, e não do Espírito de Deus; essas áreas são nossos “pontos fracos”! Muitas tentações ocorrem em consequência de desejos secretos, emoções e prazeres sonhados, mas também podem vir racionalmente. As tentações surgem de repente em nossa mente e em nosso coração, embora não sejam sinônimos de derrotas, mas, sim, de oportunidades para alcançarmos vitórias e conquistas. Saiba que a tentação não é uma experiência ruim, mas faz parte do plano do Pai para produzir pessoas de caráter forte, semelhantes ao caráter de Jesus Cristo (1Pe 1.14-20). Quando Deus nos criou livres, ele sabia que seríamos confrontados com escolhas entre o bem e o mal. É o que chamamos de livre-arbítrio. Assim, estejamos atentos para que esses testes de fogo possam nos ajudar a crescer sob a direção do Espírito de Deus. Caso contrário, esses testes poderão ser o início de uma queda que vai nos escravizar.
Edilaney Duarte Gonçalves, Americana/SP
Pai, ajude-nos a lembrar que as nossas características são a soma das escolhas que fazemos.