Daniel Victor Alves Vianna Azeredo

Olá, queridos irmãos e irmãs em Cristo! Meu nome é Daniel Victor Azeredo e faço parte do corpo de Cristo na COJM desde 2005. Atualmente, tenho a honra de servir como líder dos jovens e professor da mocidade. Sou Bacharel em Engenharia Mecânica pela UFES, Responsável pelo movimento espiritual universitário CRU Campus IFES - Colatina/ES e Apoio da CRU Campus Espírito Santo e do Movimento Jesus na UFES.

Ao longo da minha jornada, me descobri como um comunicador, sempre buscando levar conhecimento de maneira clara e objetiva a todos ao meu redor. Essa paixão, somada ao chamado da Grande Comissão, despertou em mim um profundo amor pelo estudo da Palavra, pelo ensino e pela evangelização. Comecei a escrever para a coluna da COJM, para meu Instagram pessoal e a ensinar na igreja.

Em meus artigos, você encontrará reflexões sobre a Bíblia aplicada ao nosso cotidiano, abordando questões do dia-a-dia e temas eclesiásticos e litúrgicos. Minha intenção é trazer as perguntas que faço a mim mesmo, que me são feitas e que ouço na minha rotina, oferecendo respostas à luz da Palavra de Deus, que nos guia em todos os momentos.

Espero que meus escritos inspirem, edifiquem e aproximem cada vez mais todos nós do Senhor. Convido você a acompanhar minha coluna, interagir, compartilhar suas experiências e, juntos, crescermos na fé e no conhecimento de Cristo.

Que Deus abençoe a todos!

O privilégio da prática do serviço em favor dos santos

A prática da oferta, no contexto cristão, vai muito além de uma contribuição financeira; é uma expressão concreta de fé, generosidade e obediência aos ensinamentos de Jesus. Na segunda carta aos Coríntios, Paulo nos apresenta o exemplo notável das igrejas da Macedônia, que, mesmo em meio à "profunda pobreza", se dedicaram com alegria e voluntariedade à oferta em prol dos santos (2 Coríntios 8:1-5). Este artigo examina como essa prática de fé foi crucial para fortalecer a unidade do corpo de Cristo e para promover o avanço do Evangelho, cumprindo a Grande Comissão descrita em Mateus 28:18-20.

A Oferta como Prática de Fé e Amor

A generosidade das igrejas da Macedônia destaca que a oferta é mais do que um ato financeiro; é uma prática espiritual de fé e amor ao próximo. Paulo testemunha como os macedônios "deram voluntariamente" e até insistiram para que pudessem participar desse serviço em favor dos santos (2 Coríntios 8:4). Eles consideravam a oferta um privilégio, um meio de contribuir para o bem-estar de outros membros do corpo de Cristo. Esse exemplo nos ensina que, ao ofertar, nós reconhecemos que todos os nossos recursos vêm de Deus e que somos chamados a compartilhá-los para cumprir Seus propósitos.

A Obediência à Grande Comissão através da Generosidade

Em Mateus 28:18-20, Jesus ordena aos discípulos que "façam discípulos de todas as nações", ensinando-os e batizando-os. Cumprir essa missão exige recursos e uma disposição de coração para contribuir com o avanço do Reino. As igrejas da Macedônia entenderam que sua generosidade era um instrumento para alcançar os necessitados e fortalecer a comunidade cristã, possibilitando que o Evangelho chegasse a mais lugares e pessoas. A oferta, portanto, torna-se uma resposta prática ao chamado de Jesus para que Seus seguidores sejam agentes ativos na expansão da fé cristã.

A Oferta como Sinal de Unidade e Cooperação

As contribuições das igrejas gentias para os cristãos em Jerusalém também têm um significado de unidade. No contexto do Novo Testamento, o apoio financeiro da Macedônia à igreja em Jerusalém reforçava o vínculo entre judeus e gentios, mostrando que, em Cristo, todos formavam um só corpo. Ofertar, nesse sentido, não é apenas um ato individual de generosidade, mas uma prática que fortalece a cooperação e a solidariedade entre os cristãos, permitindo que todos participem do serviço em favor dos santos, como Paulo descreve. Esse sentimento de unidade e serviço mútuo é um reflexo da família de Deus trabalhando unida para a edificação do Reino.

O Privilégio de Participar na Obra de Deus

Paulo utiliza uma expressão interessante ao descrever o desejo dos macedônios de contribuir: eles viam a oferta como "um privilégio" (2 Coríntios 8:4). Essa perspectiva transforma o ato de dar em algo mais profundo e significativo. Não é apenas uma doação ou uma obrigação; é um privilégio de servir a Deus e aos outros com os recursos que Ele nos confiou. Ao ofertar, reconhecemos que Deus nos permite fazer parte de Sua obra, sustentando a igreja e promovendo o Evangelho. Esse privilégio reflete a alegria de um coração que, em fé, se dispõe a contribuir de acordo com suas possibilidades, ou até além delas, confiando na provisão de Deus.

Conclusão: Ofertar como Prática de Fé e Obediência

O exemplo da igreja da Macedônia nos inspira a ver a oferta como um ato de fé e obediência. Quando ofertamos, participamos da missão de Jesus, ajudando a levar o Evangelho a todos os povos, como Ele ordenou em Mateus 28:18-20. A oferta torna-se, então, uma prática de serviço em favor dos santos e um reflexo da nossa gratidão a Deus, que nos deu tudo.

Ofertar, tal como os macedônios, nos ensina a viver a fé de forma prática, a promover a unidade do corpo de Cristo e a contribuir ativamente para a obra de Deus. É uma oportunidade de demonstrar o amor que recebemos de Cristo e de investir na missão de levar Sua mensagem ao mundo. Que, como os macedônios, possamos ver a oferta como um privilégio e uma prática que glorifica a Deus e fortalece a igreja.

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