Última atualização - 17/05/2024 17:27:48

Conheça nossa História

UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA E QUEM SOMOS

 

O movimento dos “irmãos” é conhecido e formado por cristãos indenominacionais, que se reúnem num terreno comum a todos os que pertencem à Igreja de Cristo.

Os iniciadores deste movimento, eram jovens, a maioria ligada ao Trinity College, Dublin, Irlanda. Buscavam encontrar uma forma em que pudessem reunir-se para adoração e comunhão, desprezando as barreiras denominacionais, reunidos simplesmente como “irmãos em Cristo”.

Como procuravam reunir-se nesta simplicidade, não pretendendo formar um grupo à parte, não usavam qualquer nome que os diferençasse dos grupos existentes. Não faziam ideia que começavam um movimento, e não tinham esta intenção, pois isto seria a negação do verdadeiro propósito pelo qual se reuniam. Por volta de 1825-1827, em várias cidades da Irlanda e da Inglaterra, foram se formando pequenos grupos de discípulos de Cristo para um estudo mais aprofundado das Escrituras. Eram crentes que pertenciam a denominações diversas.

O movimento se espalhou pelo Continente Europeu, na Inglaterra receberam o nome de “irmãos de Plymouth” (Plymouth Brethrem), porque no início, formou-se uma igreja local bem numerosa na cidade de Plymouth. Em outros lugares são chamados de “darbistas” (Por causa de John Nelson Darby) para designar o grupo exclusivista. No Brasil, em alguns lugares são conhecidos como “igreja cristã”, “irmãos unidos” e até mesmo “casa de oração” por geralmente denominarem assim a casa onde se reúnem.
 

Sobre este assunto, assim escreveu o irmão Silas G. Filgueiras:

“A existência de muitos nomes indica que nenhum satisfaz plenamente, porque nenhum preenche a finalidade e alguns envolvem alguma inverdade. O desejo, porém, tem sido sempre o de se reunirem como cristãos, remidos por Cristo, como uma expressão local da Igreja de Cristo na terra, sem usar qualquer nome, ou outro distintivo, com o fito de diferençá-los dos outros irmãos em Cristo. Esta é a razão de preferirem tratarem-se uns aos outros como “irmãos” (com “i” minúsculo) por ser um nome aplicável a todos os membros da Igreja de Cristo na terra, não podendo, entretanto, ser apropriado por um grupo somente. A ideia de divisão em grupos e o uso de nomes para se designarem é um mal que começou muito cedo na história da Igreja, e que foi prontamente condenado por Paulo. (1 Co 1.11-13).

O uso de designações, tais como “irmãos”, “igreja cristã” não escapa à acusação de ser impróprio, uma vez que toma para um grupo, nomes que pertencem a todo o povo de Deus, embora, diga-se de passagem, nomes como “presbiteriano”, “batista”, “assembleia de Deus”, etc. são também passíveis da mesma acusação.

O importante não é pertencer a este ou àquele grupo, porém, pela graça de Deus, ter um espírito indenominacional, e ter a visão da comunhão universal, da única verdadeira Igreja que é formada por “todos os que, em todo lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”. (1 Co 1.2) “

No Brasil, o primeiro grupo a reunir-se, foi em 1878, na cidade do Rio de Janeiro à rua da América, 4, formado por membros oriundos da Igreja Fluminense, influenciados por Richard Holden, então residente em Portugal, que fora co-pastor da igreja Fluminense quando esteve no Brasil.

Mais tarde, em 1896, chega o primeiro missionário ao Brasil. Stuart Edmund Mc Nair. Atuando primeiro na cidade do Rio de Janeiro, depois Petrópolis, Sampaio, Del Castilho, Bemposta e Zona da Mata, região limítrofe entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente fixando residência em Conceição de Carangola-MG.  

Não se sabe ao certo quantas igrejas locais existem hoje no Brasil, porém estima-se mais 700 espalhadas por todas as regiões, sendo a região Sudeste com maior número.

 

CONVICÇÕES E POSIÇÃO DOS “IRMÃOS”

 

a) A Igreja de Cristo é constituída de todos os que foram comprados com Seu sangue (Atos 20.28) e Jesus orou para que todos fossem um (Jo 17.21), e assim sendo a divisão em seitas, partidos e denominações é contrária à vontade de Deus (1 Cor 1.11-13). O argumento de que as divisões estimulam os crentes a se esforçarem pela sua denominação, produzindo emulação, e assim dão maior contribuição para o progresso do Evangelho, é pensamento humano, esquecendo que a obra de Deus é somente aquela feita pelo poder de Deus, dirigida pelo Espírito Santo.

b) Entendem que no Novo Testamento não encontramos base para a divisão dos crentes em ordenados (clero) e não ordenados (leigos), colocando assim, todos os crentes no mesmo nível eclesiástico. Também não encontramos o ensino de que a execução de certos atos (batismo, Ceia do Senhor, etc.) fica restrita aos ordenados, ou a uma classe.

c) Impedem a promoção pessoal e condenam o culto da personalidade.

d) Consideram a distinção entre Israel e a Igreja de Cristo, que são ambos povo de Deus, porém tem bênçãos e privilégios próprios a cada um.

e) Suas igrejas locais são autônomas, mantendo somente relações de fraternidade cristã umas com as outras. O governo é exercido pela igreja reunida, e por unanimidade (1 Co 1.10; Rm 12.16). Compreendem que é o Espírito Santo quem dirige as reuniões da igreja, e usa os instrumentos que Ele escolhe como no citar hinos, orar, ler um texto das Escrituras, fazer o comentário do mesmo, etc. Quanto ao ministério, na reunião da igreja, os “irmãos” seguem o princípio da liberdade de ministério segundo os dons concedidos pelo Espírito Santo, conforme I Cor 14.26-33, mas entendem que o ministério não proveitoso deve ser evitado, ou não permitido.

f) Entendem estes irmãos que na Bíblia se encontra todo o ensino sobre a Igreja, e só nela. Não há outra fonte de informação. Quando não há um ensino claro a respeito de determinado assunto, não deve ser estabelecida uma interpretação que terá de ser aceita por todos.

Sinésio Barreto, Petrópolis-RJ

Bibliografia:
- Álbum de Reminiscências - Stuart E. McNair
- Mais Reminiscências - Stuart E. McNair
- "Os irmãos" - Silas G. Filgueiras
- Convicção e posição dos "irmãos"
- A History of the Brethren Movement - F. Roy Coad

Fonte: https://movimentodosirmaos.blogspot.com/2016/12/o-movimentodos-irmaos-e-conhecido-por.html

 

Conheça a história da Igreja Cristã Casa de Oração em Jardim Marilândia

 

Deus é Deus!

Suas Promessas, Sua Fidelidade, Suas Obras São Perfeitas!

Entender Seus Projetos e Propósitos nem sempre é fácil.

No início dos anos 90, um servo de Deus de nome Ezequias Mendes da Silva, enfrentava severas batalhas em sua vida. Foram ataques de saúde, luto, perdas materiais.

A vida desse jovem no auge de suas forças,  se encontrava equilibrada, portanto, para a época dir-se-ia que Ezequias era próspero!

Essa segurança aparente foi surpreendentemente minada. Dentro de um período muito curto, Ezequias sofrera perdas inimagináveis. Essas ondas levaram o jovem a deixar sua residência, perdida nas lutas, e mudar com sua família para Jardim Marilândia. Muito querido, no momento de seus conflitos, conseguiu entender que não estava ali por acaso, que suas lutas o levaram para um campo ideal para plantar uma das nossas igrejas Casa de Oração, assim, em Assembleia Ordinária da Igreja Cristã  Casa de Oração de Rio Marinho, o grupo de irmãos ali reunidos, aprovou por unanimidade o início dessa Obra Divina, a Congregação da Casa de Oração em Jardim Marilândia.

Iniciado as reuniões no bairro, Deus o fez prosperar, encaminhou a aquisição do Terreno, a Construção da primeira casa; abriu a mão e o coração de vários irmãos que contribuíram com trabalho, ofertas generosas, dedicação aos cultos a Deus, ao ensino da palavra e ao aprendizado. Assim, o Senhor Deus, em sua Sabedoria e Graça, arrebanhou um grupo de irmãos na Obra do Senhor, fazendo com que as famílias que iniciaram  a implementação da igreja acolhesse, animasse, ensinasse outras que vieram transformando corações de muitos que aprenderam a amar a Casa de Oração em Jardim Marilândia.