Devocional - segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Medo

Imagem de um quadrado genérico com bordas arredondadas, em uma figure.



 

Segunda-feira, 30 de setembro

Medo

Leitura Bíblica:
Joel 1.1-4;2.23-27

 

No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor (1Jo 4.18).

Não faz muito tempo, ouvimos notícias de nuvens de gafanhotos causando destruição em plantações na fronteira entre Brasil e Argentina. Nuvens de gafanhotos podem comer o equivalente ao que duas mil vacas poderiam comer em um dia. Ou seja, por onde passam, causam devastação. O profeta Joel fala sobre uma situação semelhante que aconteceria em seu tempo. Naquela ocasião, seria uma forma de castigo do Senhor devido à infidelidade do povo, visto que a Antiga Aliança de Deus com o seu povo previa bênçãos para a obediência e maldições para a desobediência. A partir da Nova Aliança, iniciada a partir da morte e ressurreição de Jesus, a situação muda, pois essa nova aliança não depende da obediência do povo, mas sim da fé naquele que foi obediente até a morte de cruz: Jesus, o Filho de Deus. Hoje, ainda há nuvens de gafanhotos, fomes e desastres, mas não com o mesmo sentido, visto que a Antiga Aliança já passou. No entanto, muitas pessoas vivem com medo de situações, como a passagem de uma nuvem de gafanhotos ou qualquer outro desastre natural, por pensar que isso seria uma forma de punição divina. Não devemos desejar viver com Deus para garantir que não passaremos fome, que não enfrentaremos quaisquer problemas ou que não haverá o castigo eterno para nós. A Nova Aliança se baseia no amor e não no medo. Pare e pense por um instante: no que se baseia a sua relação com Deus? No amor a ele ou no medo de ir para o inferno? Deus não é um fim para algo. Ele é o fim em si mesmo. Viver com Deus não significa evitar dores e tristezas, mas significa estar com ele para sempre. Claro que se estivermos com ele na eternidade não sofreremos, mas desejar estar com ele deve ser mais importante do que pensar no meu próprio bem-estar eterno. Isso, sim, é amar a Deus sobre todas as coisas.

Cléber Mateus de Moraes Ribas, Ijuí/RS

 

Deseje a eternidade pela promessa da presença de Deus e não pelo medo do castigo eterno.