Ou... ou...

Caim é tristemente conhecido por cometer o primeiro assassinato – e ainda de seu próprio irmão! A leitura de hoje conta como isso aconteceu. Poderíamos pensar que Abel irritou tanto seu irmão que, em um momento de muita raiva, Caim perdeu o controle e, quando deu por si, já era tarde. Mas não foi bem assim: o Senhor conversou com Caim. E entre as coisas que disse a ele, é importante destacar que o advertiu sobre dominar o pecado para não ser dominado (vs. 6-7). Sabe quando alguém faz o que não devia e, cheio de remorso, promete a si mesmo que “nunca mais” o fará, mas na primeira oportunidade, reincide? Isso é próprio do ser humano! Sabe por quê? Porque nossas ações são menos espontâneas do que parecem; releia o versículo em destaque. O que temos em nosso coração e aquilo que habita em nossa mente determinam o modo como reagimos. Por exemplo, um coração continuamente alimentado com pensamentos de violência, ódio e vingança deixa os braços prontos para bater antes de pensar; a mente alimentada com luxúria e sensualidade leva à fornicação ou adultério sem considerar as consequências. Não é uma situação de estresse que leva a um gesto obsceno ou soltar um palavrão. Todo tipo de pecado nasce primeiro no coração. E quanto mais tempo leva para ser arrancado, mais essa planta maligna torna-se arraigada. Como cristãos, crescemos no estudo da Palavra de Deus e adquirimos valores que, de todo coração, aceitamos como inegociáveis. Porém, se permitirmos que nossa mente aceite os valores deste mundo, nosso coração estará sempre em prontidão para desencadear reações invariavelmente carnais; viveremos nos arrependendo – e caindo de novo. O pecado precisa ser dominado enquanto ainda é uma pequenina semente no coração. Ou hábitos ou valores. O que dirigirá sua vida?