Memória curta

O verso em destaque tem tanto a nos ensinar! Quantos prejuízos temos por esquecer o que Deus tem feito por nós! Onde estavam os filhos de Israel no episódio narrado acima? Estavam como escravos no Egito, onde estiveram por 400 anos? Não. Estavam na terra que Deus prometera aos seus antepassados. Quem tem um encontro com Cristo jamais deve se esquecer da libertação que Deus operou. Ao despedir-se dos apóstolos, Jesus prometeu: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28.20). Quando olhamos para trás e estabelecemos uma relação entre o passado e o presente, percebemos quanto Deus já esteve conosco. O Senhor esteve com Israel na travessia do mar, na queda dos muros de Jericó, nos duros dias da saída do Egito – sem o Senhor, jamais poderiam fazer o que fizeram. A mais eloquente palavra do Anjo do Senhor veio no fim do verso: “Eu disse: Jamais quebrarei a aliança com vocês”. Agora perguntemos: O que custou para Israel? Nada. Se nada lhes custou, por que não retribuir tanto amor, tanto cuidado, tantas bênçãos e sinais que receberam da parte de Deus? Tudo isso lhes veio pela iniciativa do Senhor em fazer aliança com eles, então, por que não corresponder? Séculos depois, Deus cumpriu a parte mais difícil da aliança: enviou e entregou seu Filho para morrer por nós, e com sua morte cobriu os nossos pecados e cancelou nossa escrita de dívida (Cl 2.13-15). Sejamos gratos pelas inúmeras manifestações de amor que Deus fez, faz e ainda fará, pois ele não quebrará jamais a sua aliança selada pelo sangue de Cristo na cruz. Se nós, que temos um amor tão pequeno pelo próximo, ficamos feridos com a ingratidão, que se dirá sobre o coração de Deus? Então sejamos gratos ao Senhor por tudo.