Devocional - quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Investimento inútil

Imagem de um quadrado genérico com bordas arredondadas, em uma figure.


 

Quarta-feira, 18 de dezembro

Investimento inútil

Leitura Bíblica:
2 Crônicas 9.29-31

 

Se não for o SENHOR o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o SENHOR que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda (Sl 127.1).


 

O rei Salomão acumulou um grande patrimônio durante sua vida. Difícil saber o que foi maior: a glória intelectual ou a fortuna material. A Bíblia diz que sua sabedoria “era maior do que a de todos os homens do oriente e do que toda a sabedoria do Egito” (1Rs 4.30). Mas, Salomão impôs a Israel pesados impostos, e seu filho Roboão aproveitou-se do desgosto do povo a esse respeito para subir ao trono. Salomão morreu e foi sepultado na cidade de seu pai. Nada mais havia a falar sobre ele, uma vez que, embora muito sábio, cometeu muitos erros, como o apego às grandezas e o abandono da família. Já imaginaram ser filho de um homem que, além dos afazeres de seu grande cargo, casa-se com mais de mil mulheres por causa de alianças políticas, algo contrário à vontade de Deus? A Bíblia não esconde as tristes consequências dessas alianças para Salomão e o povo (1Rs 11). E que tempo teria para ocupar-se com a educação dos filhos? Roboão vivia entre jovens que certamente não teriam bons conselhos para dar a um colega que se tornara rei de um poderoso império. Hoje também há o apego às riquezas e a sede de poder. Vemos cristãos em busca dessas coisas à custa de deixar a família em segundo plano. Vemos também que muitos jovens cristãos, ao entrar na universidade, têm sua fé e princípios abalados pelo choque de realidade e exposição a tantas tentações oferecidas pelos valores do mundo, a cada dia mais distantes de Deus. Precisamos estar atentos a duas coisas: Devemos investir nossa vida em ajuntar tesouros no céu, não aqui na terra (Mt 6.20); e não permitir que nossa mente tome a forma deste mundo se quisermos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

Manoel de Jesus Thé, São Paulo/SP

 

Lembre-se: nunca será vantagem trocar o eterno pelo passageiro.