Missionário

Paulo foi um exemplo como missionário: enfrentou riscos e sofreu por amor a Cristo. Enquanto preso, escreveu Filipenses, conhecida como a “carta da alegria”. Mas como ser alegre enquanto se está preso? Simples! Quando se tem um propósito, as adversidades não tiram nosso foco.

Nessa carta, o apóstolo expressa sua gratidão à igreja de Filipos, que o ajudou em muitos momentos (cap.4). Essa igreja não era a maior nem mais importante do que as outras, mas foi fundamental por apoiar seu ministério.

Ao compreender qual é o nosso propósito de vida, embarcamos em uma jornada de crescimento que não depende de tempo, humor dos outros ou orçamento aprovado. O Senhor entra com toda providência. As coisas se realizam porque Deus está à frente. Somos apenas instrumentos, assim, devemos ter consciência de nosso papel de coadjuvantes.

Podemos nos alegrar e demonstrar gratidão em todo o tempo, como Paulo fez aos filipenses. Uma paráfrase do que ele escreveu em Fp 4.20-23 poderia ser assim: “A glória seja dada ao nosso Deus Pai, que nos supre todas as necessidades. Mandem saudações a todos os santos em Cristo. Os irmãos que o Senhor me deu para pastorear aqui, em meio à prisão, enviam saudações, inclusive os que me assistem na prisão a mando de César, mas que hoje veem nascer uma esperança no coração. Alguns até comungam da fé naquele que tudo faz novo. É na graça dele que envio esta mensagem, confiando que o Espírito renove em vocês a alegria pelo reino”. A chamada bênção apostólica, no verso em destaque, ministrada por tantos pastores ao final das celebrações, não tem um “poder especial”, mas nos aponta o melhor consolo que podemos ter: a graça de Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito, que nos bastam em todas as circunstâncias. Por isso, somos felizes como missionários de Cristo onde estivermos.